Como saí de uma dívida

Nome: Andréa
Profissão: Marketing
História: Houve uma época em minha vida em que, eu tive que aprender com muito sacrifício o que significa controlar as finanças para poder sair de arrochos financeiros. Eu tinha um emprego numa multinacional, onde era muito bem remunerada. Desliguei-me dessa empresa e arrumei uma outra oportunidade, num local onde minha remuneração não era nem de longe o que eu tinha: representava 1/3 do que eu recebia no emprego anterior. O salário definitivamente não dava para cobrir as minhas despesas. Com a facilidade do cheque especial, acabei utilizando esse recurso para poder cobrir as despesas. No primeiro mês isso não representou problema, mas a coisa começou a tornar-se uma prática constante. E quando vinha o salário, além das contas fixas, havia a despesa de quanto eu tinha usado do cheque especial, fora os encargos. Entrei em desespero porque não tinha como aumentar a minha receita. Daí, resolvi tomar uma atitude drástica: além de cortar TODOS os supérfluos, entrei num controle intenso de tudo que gastava. Comprei um caderninho, e anotava tudo o que eu gastava (o pouco que eu me permitia gastar) e programava o quanto ia amortizar da minha dívida com o cheque especial. No início foi desesperador, porque achei que nunca daria conta de saldar aquela dívida. A coisa foi complicada, mas com o controle que adotei, depois de 6 meses eu havia saldado a dívida. A primeira providência que tomei foi cancelar o cheque especial e hoje, não quero ter nem por segurança. Nem para uma emergência, que é o argumento que as instituições financeiras falam quando querem nos empurrar esse serviço. Outra coisa importante: cartões de crédito. Deve-se ter o mínimo possível, porque eles representam dinheiro fácil na mão, até o momento em que a fatura chega às nossas mãos para pagar. É fácil controlar as despesas com o cartão, contanto que se tenha um limite próprio para se gastar. Ele centraliza os seus pagamentos no mês e o que sobra do seu dinheiro, você pode aplicar ou programar as suas compras, inclusive com descontos. Posso dizer que essa experiência que tive há alguns anos atrás, nunca se perdeu, porque o esforço para sair de uma dívida me custou muitas noites de sono. Felizmente, adotando essa prática de controle de gastos, hoje, ao invés de me preocupar em saldar dívidas, faço projeção de gastos futuros para a realização de metas que são sendo alcançadas.

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